quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Cap.16 - Você acredita?

"Ao Senhor clamo em alta voz, e do seu santo monte Ele me responde". (Salmos 3:4)

A noite era de festa. Todos os colegas e amigos da classe daquela família se encontrariam em uma churrascaria para celebrar aquele ano tão gostoso que estavam passando juntos.

A hora chegou e eles, já prontos, começaram a sair de casa. Foi quando ela se lembrou:
- Quase estava saindo sem levar lápis de cor e papel pro nosso filho se distrair na mesa!
Lápis e papel na mão, seguiram rumo à churrascaria.

Chegando lá, sentaram-se com outra família de amigos, pai, mãe e filhinha. cujo chamado missionário era intenso e estavam no seminário para se prepararem para irem ao campo no futuro.

A noite se seguiu com muitas conversas, risadas e boa comida.

Como era gostoso, em meio a tantos estudos e tarefas, poder passar uma noite assim com os amigos!


O filho deles, feliz da vida, pintava os seus desenhos mostrando-os para quem chegasse perto. A filhinha do outro casal, um pouco mais nova que ele, sentiu muita vontade de pintar desenhos também. Sua mãe pediu uma folha e um lápis e ele, com um sorriso grande no rosto, emprestou. A partir dali os desenhos e rabiscos se tornaram verdadeiras obras de arte naquela mesa de churrascaria! Mal sabiam que algo terrível estava para acontecer.

Quando todos estavam conversando, ouviram um grito da menina. Ela havia, sem querer, enfiado o lápis dentro do olho. A mãe, desesperada, gritava por ajuda e tentava abrir os olhos da filha para que pudesse ver a gravidade do acidente. Ao conseguir abrir, viu que a córnea do olho esquerdo havia sido riscada profundamente.

- Meu Deus! Meu Deus!
Aquela mãe, chorando apavorada, levou a sua filha para o banheiro numa atitude de desespero, pensando em pelo menos lavar o olho da criança enquanto nada poderia ser feito. Tudo foi tão rápido que quase ninguém percebeu o que havia acontecido.

A mãe do menino correu junto a ela acompanhando-a. Chegando lá puderam ver com mais calma. A córnea estava gravemente comprometida. Ao tapar o olho bom, a menina não conseguia enxergar nada com o olho afetado. Naquele momento ela começou a lembrar de todas as vezes em que viu Deus agir milagrosamente em sua vida e na vida de tantos queridos. Lembrou-se de que nada é impossível para Deus. Então, respirando fundo, colocou a menininha sentada em cima da pia. Olhou para ela e disse:

- Lindinha, olha aqui pra tia. Você acredita que o Papai do Céu pode curar o seu olhinho?
- Acredito.
- Então vamos pedir pra ele curar?
- Vamos.
- Então coloque sua mãozinha em cima do seu olho. Isso. Agora eu vou colocar a minha mão também, tá? Pronto. Agora vamos orar?
- Vamos.
- Então a tia vai orar e você vai repetir, tá bom?
- Tá...
- Vamos lá. Papai do Céu...
- Papai do Céu...
- por favor...
- por favor...
- cura o meu olhinho...
- cura o meu olhinho...
- em nome de Jesus...
- em nome de Jesus...
- amém.
- amém.
- Agora vamos tirar a mão. Pronto. Pode abrir os olhos.

Quando ela abriu os olhos, disse:
- Tia, eu tô vendo de novo!

Elas mal podiam acreditar! O risco havia desaparecido! Não havia nada, absolutamente nada, até a vermelhidão havia sumido. As duas amigas se abraçaram a choraram muito, agradecendo e louvando a Deus por aquele milagre maravilhoso.

Naquela noite de festa, dentro do banheiro de uma churrascaria, Deus derramou a sua cura e o seu poder, para a sua honra e glória.

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